domingo, 27 de abril de 2014

Mais um relato do Singulair e seus efeitos colaterais em criança

Quando escrevi em meu blog sobre minha experiência com o Singulair, que meu neto tomou , meu objetivo como avó era alertar as pessoas que estivessem usando este medicamento, para que prestassem atenção e verificassem caso algo diferente estivesse acontecendo. 
Não sou médica e o objetivo não é interferir em nenhum tratamento, mas percebi que muitos médicos desconhecem os efeitos colaterais que não constam na bula.
Algumas pessoas relatam terem sido beneficiadas por este medicamento, mas também se constata que outros não foram beneficiados, além de terem sido prejudicados.
Meu blog, devido a esta postagem já atingiu 19 150 visualizações, sinal que muitas são as pessoas que estão de uma forma ou outra sendo atingidas por este assunto.
É importante salientar que fizemos uma pesquisa detalhada do assunto na língua inglesa, pois quase nada consta em português, e o objetivo foi, como já citei, alertar, principalmente, mães de crianças com menos de 6 anos de idade.

O texto abaixo é de uma mãe que teve uma experiência muito semelhante a nossa, por isso resolvi publicá-lo:

Tenho um garoto que acabou de completar seis anos. Em virtude de apresentar quadro de bronquite asmática e rinite alérgica, a pediatra receitou Singulair 5 mg, durante quatro meses, um comprimido ao dia (sempre antes de dormir).

Tirando os momentos de crise (tosse, cansaço, etc.) característicos dessas doenças, a criança nunca apresentou nenhum outro problema de saúde (físico, mental, espiritual ou social). Amável (alegre e muito comunicativo, integra-se facilmente em qualquer ambiente) inteligente (reconhecidamente pela escola como melhor aluno de sua turma, aprendeu a ler antes dos cinco anos). Tem no futebol seu esporte favorito.

Tendo apenas um irmão de oito anos, de quem é fã incondicional e vivendo em um ambiente familiar tranquilo e de muito respeito, nosso filho começou a apresentar dificuldades para dormir. Após dormir, passamos a observar que o sono estava muito agitado (rangia os dentes, virava-se de um lado para o outro com muita frequência, espasmos frequentes nos pés e mãos além da interrupção brusca do sono reclamando de pesadelos assustadores).

Ao amanhecer a criança acordava sempre agitada (primeiramente assustada, depois evoluiu para assustada e chorando, em seguida assustada, chorando e gritando). Ao chegarmos, ela sempre falava em pesadelos e sonhos com "coisas terríveis", que ela mesma não gostava de relatar. Por último, sempre a noite, passou a relatar alucinações que percebia mesmo após ter acordado e já na nossa companhia.

Para termos uma ideia da evolução do quadro, um simples chamar por seu nome, ele estando de costas para seu interlocutor poderia desencadear uma reclamação ou choro, alegando que o havíamos assustado. Nesse ponto só dormia na companhia de alguém e mesmo assim acordava chorando ou dormia apenas parte da noite.

Com muito tato e procurando não assustá-lo ainda mais, investigamos ambiente escolar, mas não percebemos nada de estranho, a não ser que lá era um dos lugares onde mais se divertia. Investigamos toda a programação televisiva, INTERNET, jogos e brincadeiras no SMART/TABLET. Tivemos certeza que a moça que trabalha conosco não tinha nenhuma relação com os fatos observados.

Ainda desconfiados da possibilidade de interferência de jogos ou filmes, substituímos todas essas alternativas de lazer por outras, e nada. O quadro só se agravava.

Mesmo sem acreditar, mas sem saber o que fazer, levamos nosso filho a um renomado psiquiatra local, desconfiando que pudesse ser uma manifestação de quadro, esquizofrênico, uma vez que a criança já relatava ouvir vozes. Após entrevistas com nosso garoto o psiquiatra descarou por completo a possibilidade esquizofrenia.
Contudo, recomendou um Neuro.
O neuro passou uma bateria de exames, mas, também, nada foi identificado.

O quadro da criança só piorava e nosso desespero só aumentava.

Apesar de todos os transtornos causados por essa droga maligna ele continuava amável e muito próximo dos pais e do irmão.

Até percebemos o que de fato estava gerando tanto sofrimento ao nosso filho (e isto atribuímos a um milagre de Deus por intercessão da Virgem Maria), ele tomou 82 comprimidos dessa porcaria. 

Ao suspendermos a medicação os sinais mais graves desapareceram imediatamente. No momento, estamos recorrendo a ajuda de outros profissionais para afastarmos por completo o risco de problemas de saúde no futuro ao nosso filho em razão de tudo o que aconteceu.

Nosso relato é de um pai e uma mãe que recentemente sofreram muito e ainda sofrem com a angústia de possíveis sequelas, mas que somos muito gratos à presença de Deus em nossas vidas e ao relevante serviço prestado pelo BLOG DA Sra. Dalva.

Esperamos, ainda, que expondo um pouco do nosso drama possamos ajudar outros pais tanto quanto o alívio que representou para nós todos os depoimentos registrados nesta página.

Ps. Na nossa luta para restabelecermos a saúde completa do nosso filho, impressiona-nos o fato da maioria dos profissionais médicos defenderem o uso do singulair, apesar de todos os riscos que ele representa, especialmente, as crianças.
Ps. Estamos à disposição de qualquer pai que precise trocar informações sobre o assunto. 

Gláucia