quinta-feira, 21 de julho de 2016

Susto em Paris

E Paris nos deu mais um susto.
Passamos o dia na Disneylândia de Paris.
Levamos conosco a filha de nosso amigo Marcelo Batalhão a Manuela
Aliás, deixou muito a desejar.
Vários brinquedos fechados em manutenção. Nem de longe tem a qualidade da Disney de Orlando.
O show do final foi muito bonito. As crianças curtiram bastante. Eu aluguei uma cadeira de rodas para poupar meus belos pezinhos.
Antes de terminar o show resolvemos antecipar a saída pois íamos pegar o trem e tinha muita gente que iria fazer a mesma coisa.
Qual a surpresa? Estação fechada... Não haveria trem saindo dali. Nenhuma informação. Estávamos muito longe de nosso destino. Muito longe mesmo.
Com muita dificuldade minha filha Flavia conseguiu alguma informação : peguem o ônibus 34 para Paris.
Duas brasileiras  se juntaram a nós e ficamos aguardando aparecer o tal Onibus 34. Apareceu um já lotado. Em seguida conseguimos pegar outro. As pessoas desesperadas para entrar... Iago e Luma muito assustados.
No ônibus ficamos sabendo, sem confirmação oficial, que uma bolsa deixada num corredor teria sido a causa de tudo. Segundo moradores locais esta é uma situação usual e constante.
O ônibus nos deixou numa estação de metrô mais adiante, onde continuamos nossa viagem. Ao chegar no final o metro estava fechado. Teríamos mais duas estações para fazer. Fomos a pé para casa.
Deu tudo certo, mas com certeza, nos demonstrou a precariedade da situação que Paris está vivendo.
O medo e a insegurança são sentimentos perniciosos que tiram o equilíbrio e a saúde de qualquer indivíduo.
Naqueles instantes de pânico que passamos, me veio à lembrança das histórias de guerras que esta cidade viveu e toda a Europa. Sabemos o quanto somos privilegiados pois não fomos vítimas de guerras tão perniciosas.
Atualmente estamos vivenciando tristes episódios, principalmente no Rio de Janeiro, com confrontos entre policiais e cidadãos, com culpados e inocentes que são pegos de surpresa por balas perdidas.
Até quando o mundo vai viver tendo que se adequar à tantos conflitos?
Não há nada que justifique tanta ameaça e tanta agressividade a solta no mundo.
Precisamos encontrar um caminho.

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